Não recordo de ter, em anos escrevendo por estas bandas, querer tanto dizer do pequeno que grande faço... mas, depois de sentir a leveza do mundo, pois leve nos faz o amor, sobre as costas, e com o músculo cardíaco não se contendo por achar-se preso na caixa torácica, aliviado como o viandante que encontra pouso, cá estou para relacionar o pequeno (que grande faço) que tanta saudade comporta:
1 – Adoro comer o miolo do pão que ela não come;
2 – Amo seu riso aberto e seu coração escancarado;
3 – O prazer do café-com-leite com pão do líder, manteiga aviação e a sua companhia;
4 – Nosso passeio puxando (e puxados) o Nestor que insiste em fazer o terceiro cocô;
5 – Nossas idas a Benevides com cabelos esvoaçantes ou curtindo o ar condicionado em um dia quente (e a parada pra comprar na Japonesa);
6 – Nossas partidas de canastra, principalmente as que eu ganho rss (coisa que acontece bem pouco);
7 – Nossa não vontade de sair (e a improvisada massa, e vinho, e tudo o que isso comporta, independente da ordem);
8 – Vatapá com pimenta e farinha de Bragança;
9 – Nossos papos longos e interrompidos, sem finais, mas com muito significado...
A felicidade pode ser feita de coisas realmente pequena...
P.S.: Não vou passar de nove, por que 10 deixa de ser pequeno...