Estou comendo um monte de bem-casados e pensando no ano que encontrou ocaso e neste que inicia... comer muitos bem-casados e meter-se a pensar em anos que vai e ano que vem deve ser um ótimo presságio (tenho que dizer que adoro bem-casado e acho que gosto mais ainda por saber que não os posso comer todos os dias que quero assim eles nunca serão vulgares doces).
Falando de 2010, tenho que dizer que ele começou de forma diferente e ousada; e surpresas, acontecimentos inauditos, amor, solidariedade, amizade e cumplicidade, esses sentimentos/adjetivos construíram um ano maravilhoso. O universo foi extremamente generoso para comigo e deu-me, não para substituir posto que seja sempre impossível, uma dúzia de amigos novos (adoro a vida pela infinita possibilidade que ela oferece de dar-nos às pessoas e de recebermos pessoas em nossas vidas). Em 2010 me senti meio Naruto (e sei que poucos entenderão isso), senti mãos apoiando meu corpo para que ele não vergasse pelos pesos que eu resolvo acumular, senti, concretamente, que não me deixaram afundar, vi em maus amigos aqueles que também precisam de minhas mãos e entendi o que posso querer da vida: tranqüilidade para amar e deixar-me amar!
Tendo tido um ano tão bom, pois assim foi 2010, não posso que querer todos os outros feitos da mesma substância. Para 2011, quero poder rir com energia e chorar sem raiva... quero amar e ser amado e não ter preocupações vulgares... neste ano que inicia, quero ter discernimento pra escolher bem e paciência para dar conta quando minhas escolhas forem ruins.
E vocês, caros amigos, o que desejam de 2011?
Com afeto,
NEY.
1.1.11
Sobre esse que vai e esse que vem...
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