12.3.13

Sobre surpresas e ser menos nós mesmo...

Eu programo a vida, eu programo o dia, as horas... mesmo não seguindo a maioria daquilo que programo, eu sou daqueles que tem a pretensão de imaginar sempre onde vai estar e o que vai estar fazendo. Sigo um rigorosíssimo código de conduta, que só existe na minha cabeça, que foi forjado por anos imerso em uma cultura machista e cristã (quem sabe um dia terei culhão pra escrever sobre isso). Não gosto de surpresas (meus amigos sabem disso) e fico meio contrariado, as vezes desestruturado, quando muitas coisas não previstas começam a acontecer.

Essa premissa toda pra dizer que tenho trabalhado para mudar. Tenho me surpreendido com as surpresas. Agora mesmo estou vivendo uma surpresa que tem me deixado inquieto, ofegante e com o coração em constante arritmia... em outros tempo, eu já teria estragado tudo por conta dos planos para "daqui a pouco", já teria perguntado que nomes daremos aos nossos filhos ou quais as músicas que ele quer no casamento; mas estou sendo um pouco menos eu e me acostumando com a adrenalina das muitas surpresas...

Não posso dizer que gosto de todas, na verdade - deixa pra lá! Mas tenho gostado de olhar pra mim mesmo dizendo "permita-se". Arriscar me deixa inseguro...