27.6.10

Sobre o que esperar...


É fato, e meu fato é arbitrário, há quem não mereça fazer peso no planeta azulzinho. Há quem se entende na vida como obstáculo à vida alheia e faz disso razão de ser, forma de viver, objetivo de vida. Pensando em gente do lado negro da força, eu indago: o que nos é permitido esperar das situações, e dos outros??? Nossa condição humana é essa, a de eterna atesa?
A espera é estranha em sua necessidade. Temos que esperar em tantas situações e temos que nos obrigar a esperar de tantos que esquecemos que esperam de nós na mesma medida. Esquecemos que em alguns momentos não nos serve esperar.

A angustia da espera, daquilo que percebo, é diretamente proporcional à nossa capacidade de entender o mundo que nos cerca, e nessa buscar por entender, quanto mais experiente, menos angustia e mais serenidade.

Nestes dias em que o fim do mundo é meu lar, esforço-me para esperar só o que cabe no mundo do possível e do provável... não vou perseguir potes de ouro escondidos no fim do arco-íris, nem vou imaginar nada no fim do arco de íris. E das pessoas, da humanidade que me cerca, quero esperar na medida que me dou, ou nada esperar e me surpreender.

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