Te amo!
Te amo com dor, te amo assim, com pronome ante do verbo e no início da frase, pois te amar não é certo.
Te amo como quem ama respirar, por que disso depende pra viver.
Te amo bem humanamente, sem nada de divino ou sobre-natural, te amo egoíticamente e não saberia dizer: "por que te amo te deixo ir"; definitivamente não, te amo como parte de mim. Te amo com dor, com calor, com lágrimas e horror, com drama, sem rimas, doentiamente, superlativamente.
Te amo mais que a mim mesmo, e por isso, DOR.
Te amo, mas não te quero amar, te amo sem controle, sem pudores, de dando meu corpo, minha alma, se tivesse uma, seria tua, como tua é já toda a minha vontade.
Te amo ao desespero.
O pior do amor que sinto por ti e minha consciência do quão fora de controle ele o é. O pior poderia ser a dor de saber não ser correspondido, mas como eu disse, sou louco e grito a insensata bravata do "eu amo por nós dois".
Tu és mina dor, e por isso, meu amor.
Fazendo minha visita mensal! rsrs
ResponderExcluirGostei muito de seu poema, e gostei mesmo. Mas aí pergunto: "estás apaixonado ou amando?!", pois se a resposta for negativa, o poema mais valorizado se torna... Não sei a justificativa, mas me lembrei e senti muito de " Se se morre de amor" de Gonçalves Dias...
Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores.
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança! ...
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração
— abertos Ao grande, ao belo;
é ser capaz d'extremos.
D'altas virtudes, até capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!