22.1.13

Sobre a paralisia que se escolhe...

Antes de mais nada, que fique claro, sou um procrastinador! Sou contumaz nesta arte (palavras bonitas pra um vício devastador). Não aprendo a escolher prioridades, deixo pra última hora, sou capaz de dobrar todas as minhas cuecas e organizá-las por cor, tamanho, marca e tecido, mas não consigo organizar os livros e textos vários que devo ler. Minha capacidade de distração é absurda: que os infernos levem pra longe de mim todas as redes sociais e que o youtube saia do ar.

Sou bom escrevendo (não me julguem por este texto, ou por este blogue - ou o façam com parcimônia), contudo, por motivos que só Freud, ou nem ele, poderia explicar, não escrevo minha dissertação. Penso nas coisas mais variadas, de viagens espaciais à consistência ideal para claras em neve, menos nos argumentos que, dentro de pouco menos de um mês, deverei defender diante de uma banca. Sou capaz de listar todos os países europeus, com suas capitais, mas não faço idéia do que quero concluir com mais de 1 ano de pesquisas.

Antes, digo a menos de 1 semana, o pânico apoderava-se de meu coração e dias negros anunciavam-se, mas agora fui invadido por algum cinismo que, não só ameniza o pânico, embriaga-me com algum tipo de esperança. Não sou capaz, dentro da bagunça que sou, de decidir o que fazer e quando fazer, mas tenho esperança - será isso sinal de alguma loucura latente?

Espero, em breve tempo, ter algo LINDO a dizer, mas por hora, só penso que rezar não é uma possibilidade!


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Escreve ai vai!!!