29.12.09

Sobre a Raposa e o Príncipezinho I

Estou pronto leitores inexistentes, finalmente estou pronto.

E ai me perguntaram para o que estou pronto? E lhes explico a seguir...

Sabem, sou um bom amigo, sou daquelas pessoas que liga, se importa, escreve, lembra (menos de aniversários), faz questão (mesmo sendo possível que alguns digam que isso não é de todo verdade)! Sempre achei-me, e disse a muitos, responsável por aqueles a quem cativei, responsável por aqueles a quem disse "te amo"! Li a muitos anos, de não lembrar quando, o célebre diálogo do pequeno Príncipe cabelos dourados e da raposa amante de galinhas, li e tomei como exemplo a ser aplicado na vida. Mas perdi nos últimos dois anos 2 pessoas que me eram únicas e por quem eu sou responsável. Perdi duas pessoas que muito me amavam (não tenho, infelizmente, como por este verbo no presente). E passei a refletir se havia algo de errado sobre a forma como AMO!

Eu amo e quero ser amado como a raposa e o que há de errado nisso? Posso ser o vilão da estória por me sentir responsável por aqueles que cativo? Bem, refletindo, acho que não... e percebo o erro agora!

O que eu sou, a forma como amo, é minha, é particular... a Raposa não deu escolha ao Príncipezinho, ela disse como o amaria e disse que ele deveria fazer o mesmo. Mas atenção, ela não exigiu dele o amor, ela não o pressionou... e como é uma metáfora pra a vida, não é ilícito querer ser amado como único, mas exigir esse amor pode ser uma prisão aos outros.

Ainda vou continuar me sentindo responsável por meus amores, e possivelmente vou sofrer, pois sou meio Raposa e bem menos Rosa...

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