29.1.10

Sobre esperar a (ou uma) epifania...


Estou em um momento de pura, simples, absoluta, insuportável, necessária espera. Eu espero, aguardo 2012 (e o fim anunciado) ou uma mudança de rumos nesta sem rumo que é minha vida. Não sendo um que crer, não espero a revelação ou a iluminação - mas se eu caminhar por uma rua em dia de chuva e repentinamente o céu se abrir e uma luz, de onde sai uma voz retumbante, se dirigir a mim dizendo filho meu vem e segue-me, é capaz de eu considerar; mas ainda no assunto, como eu disse, não espero a iluminação, espero somente, e tão somente, fazer parte dos números, na verdade, ser um número, uma linha nas estatísticas, necessito de um trabalho remunerado, essa seria minha epifania.

Esperar é uma droga, sempre é chato, mesmo esperar por algo muito bom.

28.1.10

Sobre nem sempre aprender algo



Tem gente que tira lição de tudo na vida, não sou destes! Definitivamente não sou um poliana na vida. Há coisa, e infelizmente são muitas coisas, que não têm lição pra dar. Deveríamos ter a tecla delet (a foda-se serve) pra simplesmente esquecer.

Mas o que mais me impressiona nas pessoas que de tudo aprendem algo, e não as invejo por isso - pelo contrário, é que elas preferem aprender das coisas ruins, ou melhor, elas dizem que as coisas ruins ensinam melhor. É mais ou menos assim que funciona o mecanismo: o evento escroto vem, te derruba, te faz lamentar estar vivo pra sofrer aquele suplício, mas que bom, pois aprendi algo; então derrapei na estrada com toda a minha família, capotei o carro três vezes e dos quatro ocupantes fui o único sobrevivente, eis a lição: mas ao menos eles não sofreram muito e eu sobrevivi! (Alguns me odeiam no exagero, mas o exagero é sempre uma possibilidade).

Não me recuso a prender coisas da vida, não mesmo, contudo não cobro isso dela. Há uma infinidade de possibilidades na vida e uma delas é a simplicidade de nada aprender. Por vezes vivenciar o trágico ou experimentar a dor é só isso mesmo: tragédia e dor, por vezes gratuitas, nada além. Que bom que há quem tire lição de algumas dores, isso acontece, eu já aprendi que tomar café no carro é tolice (ao menos em copo descartável - pois em xícara grande funciona), e aprendi com a dor de queimar a língua e a perna quase ao mesmo tempo. Mas quando minha avó morreu, ou meu avô, senti como que um rasgo dentro de mim, e não quero sentir mais, sabendo que isso vai acontecer inúmeras vezes, e não aprendi e me recuso a aprender algo de útil desta dor.

Erra é humano, persistir no erro é ser demasiado humano... é isso, não aprendemos sempre algo e quando aprendemos, que bom...

Sobre uma noite em claro...


Tive todos os pesadelos do mundo, me senti andando com fred ou correndo com jason. Acho até que fui apalpado pelo michael ou brinquei, e perdi, de war com o bush. Estou me sentindo, emocionalmente, como um Haiti pós terremoto. Meus desejos vagueiam em direção ao nada, tenho fome e sede, mesmo que minha fome e minha sede sejam metáforas bestas pra dizer que faltam-me coisas além das necessidades justas para sobreviver.

A idéia de perdido igual a filho de puta em dia dos pais, usual para uma amiga, pode descrever como sinto minha "alma". Contudo, há um que de refinada na dor que me perpassa o espírito; como se ela tivesse uma recusa em ser só dor, ela, a dor, prefere ser agonia, inquietação, angustia. Minha dor, que prefere usar do artifício melindroso de não permitir uma noite dormida, gosta de saber-se vista, contemplada, não adolorada e esquecida, sublimada, ela, a bendita dor, prefere a apoteose, a ribalta de minha confusão lhe apraz e eu que fique na cochia a contemplá-la.

Acho, e é um achar despretensioso, que minha dor existe apesar de mim (eu não explicaria isso nem para ninguém); doer é uma condição da existência, mas é uma condição secundária se comparada à necessidade de amar, de respeitar e até de dançar (gente que não dança faz a dor de existir ficar carrancuda e propensa ao mal humor, não gosto disso).

Não faço um lamento pela dor de não ter dormido (acho mesmo que nem foi dor doída), não dormir é mal de almas inquietas ou de barrigas demasiado cheias (ontem eu me encaixava nas duas categorias), meu lamento, se é que lamento é, esta sendo pelo turbilhão de sentimentos que acodem minha consciência agora.

26.1.10

Uma divagação


O vento sopra no triângulo mineiro e eu tenho o prazer de sentir esta brisa. Brisas, ar em movimento, trazem sempre algumas novidades (não ouso dizer que toda novidade é boa) e a novidade do momento é não entender fronteiras para mudar de vida. Estou em Uberlândia e gosto de saber que agora estou aqui.

Acho que vale a pena da vida (referindo-me à pena de viver) conhecer pessoas interessantes e legais (nem todos os interessantes são legais, mas praticamente todos os legais são interessantes), elas dão certa leveza à vida... Peço sempre ao paizinho (estou mineirando) do céu que afaste de mim as pessoas burras, as preconceituosas e as mal humoradas, depois lembro que amigos imaginários não participam de demandas reais, e fico eu mesmo tentando descobrir esses seres indesejados no meu mundo nada perfeito.

Contudo, eta problema difícil de mais (estou minerando tudo) de resolver, gente burra, preconceituosa e mal humorada é, contudo, gente, e por isso, deve ser amada deste jeito mesmo. Atenção, amar não é convidar pra sua festa de aniversário. Respeite e saiba que não há respeito maior que não se azardar a tirar a beleza da descoberta, ou seja, os outros não tem que saber por mim o quão burros, mal humoradas são fulano e sicrano... Quanto aos preconceituosos estes, que dificilmente o são unicamente preconceituoso, ardem nas chamas de meu preconceito também... e me deixam burro e de mal humor...

23.1.10

estou parado na frente do computador a mais de uma hora tentando escrever, mas não me ocorre nada que eu queria compartilhar... estou pensando em política, mas é um enfado escrever sobre; penso em problemas, mas a não ser que você seja um Haitiano ou que tenha câncer em estágio terminas acometendo seja você mesmo ou algum ente muito querido, você ão tem muito direito de escrever sobre problemas hoje. Estou pensando em viajar, em mudança, mas esta tudo confuso e nenhum parágrafo decente sairia desta confusão... imaginei escrever sobre amor, amor rende sempre dois ou três parágrafos bons e um outros tantos bem medianos, mas hoje não estou disposto a mentir... Então não restam-me idéias ou devaneios aceitáveis...

Estou borbulhante, mas nada extravasa...

só me ocorre a inutilidade de tudo...

20.1.10

Sobre Kings of Leon

Detesto descobrir que sou ou fui traído, não gosto que me digam que as hortaliças que compro no supermercado, dentro de embalagens onde vem escrito que já estão lavadas e higienizadas, na verdade não o estão... não entendo quando alguém vem a mim dizer que meu sabão em pó preferido na verdade é o mesmo que aquele outro mais barato, pois vem da mesma fábrica. Que prazer terá uma pessoa a dizer a mim, que sempre gostei de Daniel na cova dos leões, do Legião, que a música é uma ode ao boquete... descobrir pode ser traumático...

Tudo isso pra dizer que por vezes descobrir pode ser também uma coisa que deixa absurdado qualquer pessoa. Eu descobri, tendo me perdido e chorado pelas ruas de São Paulo, Kings of Leon olhando um clip repetido pela MTV em uma vitrine qualquer...

Abaixo vos deixo a música e vos aconselho a baixar os dois últimos álbuns da banda...

P.S.: Não sei incorporar vídeo aqui então deixo o link

http://www.youtube.com/watch?v=lkGhDHP093M

Sobre ter planos...


Eu tenho planos desde que me lembro; agora mesmo tenho um plano de dominação do mundo que esta a consumir-me os dias. Ter planos é essencial, mais que realizar os planos que se tem (atenção, isso digo-lo eu sem pedir aprovação outrem). Ter projetos futuros, de longo, médio ou curto prazo, é uma medida de manutenção de sanidade, ao menos em nosso mundo enfermo. Não entendo os que acordam todos os dias e todos os dias prestam-se somente ao dia, os invejo, pois tendo a invejar a ignorância, mas não os entendo. Mais que isso, não lhes acredito.
Planos, para o bem ou mal, movem almas e dão sentindo a vazios. Contudo, mesmo os tendo em alta conta, vejo uma singularidade funesta nos planos que me são vizinhos: eles dependem de convidados especiais. Essa dependência por si seria já trágica, mas fica ainda pior quando vos digo que os convivas nem fazem a pálida idéia de sua necessária participação.
Planos devem ser individuais, não posso contudo impedir que outros tenham o mesmo plano que eu, mas as ações devem partir do sujeito único e talvez, pois não há regra neste tipo de relação, juntar-se harmoniosamente dando resultado uno. Em miúdos, devo fazer por mim, sem esperar pelo outro, mas se o outro resolver que me ajudar lhe ajuda de alguma forma, que o faça, sem garantias que essa ajuda dá-se pela verdade; dando-se pela verdade, que meu ato, individual, junto com outro ato único, viram um ato conjunto com efeito benéfico sobre mim mas não necessariamente sobre meu amigo ajudante.

Planos, projetos, sonhos... palavras que tendem a nos jogar no mesmo vagar descuidado, mas que nos dão aquele bom gosto de viver nestas plagas onde galeja ignorância e a aridez é consoante com as almas pouco dadas à justa generosidade.

18.1.10

sobre rendições e tréguas...

Estou em São Paulo desde o dia 7 de janeiro e estou voltando a Belém amanhã, dia 19... mas não é uma rendição, é uma trégua, uma retirada estratégica... O fato é que não tenho grana mais nem pra nada e corro o risco de perder o mínimo.

Eu tentei adiar para a próxima semana, mas a TAM me disse que a diferença de tarifa me faria pagar R$ 580,00. Não tenho essa grana e vou esperar respostas em Belém. Isso pode até parecer besteira, mas como tenho essa passagem de volta, não posso correr o risco de perder... mas caso me chamem pra algum emprego, volto em um pulo. Deixei currículo em mais de 30 escolas e enviei currículos para quase todos os sites de escolas e universidades que pude. O ideal seria esperar mais duas semanas ao menos, mas em Belém tenho como ganhar grana diariamente, dou aulas particulares, tenho alunos fixo, não é muito, mas me garante aluguel plano de saúde e outras despesas, em São Paulo, neste período, só gastei e olha que plano de saúde atrasado etc.

Não tenho lamentos, tá tudo ok... e vou continuar tentando...

No meu plano de dominação do mundo uma das escalas é vir a São Paulo e ficar ao menos 4 anos na desvairada. E ainda tem uma passagem obrigatória pela USP.

Espero na próxima semana estar de volta por aqui...

12.1.10

Sobre contradições...

Já falei sobre pessimismo e otimismo, sobre esperança e dúvida... e falo sobre contradições agora!

Ser humano é já uma contradição, visto nosso desejo de sermos deuses; mas a contradição é a dúvida que nos vem quando tudo nos diz uma verdade, mas insistimos em querer a mentira.

10.1.10

Sobre ter esperança...

Sou daquelas pessoas desesperadas que sempre acha que um cometa vai cair justamente na minha cabeça, mesmo sendo este planeta palco de vida de quase 7 000 000 000 de pessoas (como faz impressão escrever os zeros todos ao invés de dizer bilhão - palavra que odeio). Tendo a ser o inveterado pessimista que sempre tem a estória pior pra contar... mas faço esforços para mudar isso, gente pessimista é como célula cancerígena (dentro do tecido social), é possível que uma só não levará à óbito o corpo enfermo, mas várias causam a metástase da qual quase sempre não se volta.

Abaixo aos pessimistas inveterados, causadores de metástases sociais de desilusão... mas se pessimistas são câncer, otimistas, em demasia, causam soluço. Não levam a morte, mas aborrecem e incomodam. Há que se perceber que a vida é feita de vitórias e derrotas, e que, na maioria das vezes, quando alguém vence, outro alguém perde. As perdas são perdas, olhá-las com condescendência não fará com que elas sejam menos perdas, e essa história maluca de que aprendemos com as perdas, é besteira, a perdas que serão somente inócuas perdas; causadoras de dor, de medo, de angustia. O pessimista tende a sofrer mais do que deveria, supervalorizando uma dor, e passando sua dor, as dores são individuais em essência, a outras pessoas. Os otimistas, gente patologicamente feliz, por sua vez, resolvem não sofrer ou passar sua dor ao TEMPO.

Há que se encontrar um equilíbrio entre a realidade e o otimismo. Nesta semana este é meu ideal.

Continuo a saga...

9.1.10

Dias...

Dias de encontros, embora na vida existam desencontros, e encontros bem legais... Amigos virtuais que agora são reais. O cansaço me impede de prosseguir, mas certamente devo escrever sobre encontros...

Golias esta indo com minha cara...

8.1.10

Ainda assim...

E eis que chove nos campos da desvairada... sinto-me meio perdido com aquela sensação de que estarei só caso eu vire a próxima esquina. Eu não tenho problema em ficar só, em estar só... mas quando me sinto só sofro!

São Paulo não assusta, fascina, mas não assusta! Mas quero que São Paulo me respeite, isso sim... mas ainda não sei como faço isso.

7.1.10

Sobre como ser pequeno...

Estou em um lugar tão grande, mais tão grande... que me sinto bem pequeno...

Não é um lamento, é só uma constatação! Hoje saí pra ver Golias, mas ao contrário de David, eu não vou jogar uma pedra, na verdade quero ser melhor amigo do gigante... Ele, por hora, nem se apercebeu de minha presença, não sou nada ainda... e talvez demore um bocado pra ser algo, mas estou gostando de Golias...

Indo...

6.1.10

Sobre coisas difíceis...

Surpresas são difíceis!

Explico: eu, ao contrário da maioria, não curto surpresas, prefiro a monotonia do planejado. Não que eu seja uma alma avessa ao bate coração de uma "inesperada", mas tudo o que contribui para minha ansiedade, tudo o que de alguma forma me causa medo tende a não me ser agradável...

Tentei sempre ter um plano, fazer listas, ter top five de quase tudo... mas agora estou deixando planos fracassados (mas sempre planos) para me jogar em uma surpresa. Estou com aquele bate coração ininterrupto, aquela secura na boca e frio no estômago. Sou daqueles a quem a frase "viver perigosamente" não diz nada; viver perigosamente pra mim é tomar chá muito quente ou procurar vaga em estacionamento de shopping na véspera do Natal. Mas eis que me jogo a viver perigosamente... tá, parecendo exagerado, tá parecendo supervalorização... pode até ser, mas o fato é que nunca fui reprovado em nada importante... e agora posso ser reprovado na vida...

Mas tudo vai dar certo... lhes conto cada dia...

5.1.10

Eu por agora...

Ainda falando de mim...


O tempo passa, e passa em uma velocidade absurda... com o passar do tempo mudamos, nos transformamos... e esse sou eu hoje?


Acho meu nome horroroso e odeio saber que foi uma promessa que vou ter que pagar... sou filho único, mas tenho notícia de outros 6 irmãos, não tenho a família que escolhi, mas escolho quem considerar da família. Gosto de estudar (to descobrindo que é a única coisa que sei fazer), mas só estudo bem o que gosto e isso é muito ruim. Tenho muitos sonhos e muita força pra realizá-los, contudo, se as coisas se mostram muito difíceis tendo a desistir;
Fé muita, eu tenho pouca, mas sou um homem que crê no homem, e o ceticismo vive nas cercanias da minha alma (entendam a palavra alma aqui utilizada). Tenho uma alma inquieta, sou pouco objetivo e não suporto palavras que violentamente saem da boca (por exemplo: bilhão, trilhão etc.).
Vivo desturbadamente feliz;
Amo meus amigos, e gosto de saber que eles sabem disso; gosto muito de ler, mas o tempo e, acho, a maturidade, me deixaram muito seletivo, há coisas que simplesmente não considero literatura, não me importando quem o escreveu é ou não imortal.

Sou um viciado por cinema. Odeio pessoas que odeiam muitas coisas (e me odeio por odiar essas pessoas que odeiam); gosto de poesia e acho que todos os meus amigos deveriam ler minhas composições (isso é sério, mas eu entendo os que não querem nem ouvir falar).

Tenho amigos que me têm, tenho problemas pra acentuar algumas palavras, esqueço onde é que acentua, isso em todas as línguas que falo.

Sou daqueles que briga por muito pouco (que o digam os cobradores de ônibus de Belém), mas sei pedir desculpas e não tenho problemas com isso. Não gosto de injustiças, e, por conseguinte, não gosto de me sentir injustiçado.

Escrevo mensagens de telefone sem abreviações, com pontos e gosto de mim por isso, não gosto de separar o lixo, mas faço; não gosto de tomar banho, mas tomo.

Amo correr na chuva, amo escrever cartas e também poesia; adoro fazer massas para os amigos e meu macarrão não gruda.

Não li todos os livros que tenho e não tenho todos os livros que gostaria de ter... Bem, isso basta... Até porque não acredito que alguém vai ler tudo mesmo. E se quiser saber mais é só perguntar, eu sempre respondo perguntas, por mais sem respostas que elas sejam.
Acredito nos sonhos e em pessoas que tenham forças de sonhar...

4.1.10

Sobre o que não se tolera...

Tendo, sem qualquer sabedoria, devo admitir, a não tolerar burrice, mal humor... mas sobretudo, ingratidão... Acho que os ingratos, aqueles que não reconhecem o bem que lhes foi feito, estão no último círculo do inferno. Os ingratos devem padecer os suplícios que esta terra prepara aos que não se adaptam a nada.

Essa certeza me veio depois de ver a forma como um trata uma amiga... o cara foi tirado da lama e agora explora as forças de quem lhe estendeu os braços...

Não tenho que dizer: foda-se explorador miserável... que o diabo o carregue para o mais baixo de seus domínios...

3.1.10

Sobre casualidades...



Viver é uma casualidade, viver não passa de uma possibilidade que de alguma forma nos foi dada, uma hipótese... Quando pensei na frase que escrevi acima ela me havia parecido singular e inteligente... mas depois levou-me à reflexão que ora vos deixo nota... A frase não é singular e, mesmo não sendo de todo, é idiota... para ser possibilidade, hipótese, a vida teria que ter sido escolha, digo a vida nos primórdios... hoje escolher viver é uma possibilidade dentre outro, morrer! Não há uma pluralidade de escolhas, temos duas que se excluem... (na verdade acho que a morte exclui a vida e não o contrário). Eu disse outra vez que viver é pena, viver é dor... mas digo que a pena e a dor sim, são possibilidades (com toda a pluralidade possível) dentro da miríade de viver... há a hipótese de felicidade, de realização, de amor, de casamento, de doença, de longevidade... viver comporta em si muitas hipóteses... mas a questão, the point, é que a maioria não é escolha consciente...

* a tirinha é do blog um sábado qualquer (http://www.umsabadoqualquer.com)

2.1.10

Sobre vitórias...

Vencer faz bem! Alguém duvida disso? Cabe lembrar contudo que para minhas vitórias outros, em alguma medida, têm que perder... essa é não é uma das férreas leis que regem nosso mundo, há quem ganhe sem perda a outrém causar. Mas ganhar sem infligir derrota é arte, e os que dominam esta arte são chamados timidamente de sábios.

Eu preciso vencer e devo confessar que não me importo muito se alguns terão de ser derrotados, mas meu principal objetivo não é derrotar ninguém, meu objetivo é a vitória!

É possível vencer sem derrotar? Em que medida isso é uma possibilidade ou uma desculpa?

às vitórias... tin tin...

Sobre mais inícios...


E lá se foram dois dias deste novo ano... dias que não os lamento, mas que me fazem pensar em todos os desejos de recomeço. Perdi dois dias para recomeçar ou tenho mais 363 dias pra recomeçar?

Não importa, importa ter objetivos e eu os tenho:

Ir pra São Paulo e encontrar um emprego, em uma escola (ou em uma editora, ou escrevendo, ou dando aulas de italiano, ou vendendo - sou péssimo em vender coisas) ou museu;

Fazer doutorado na USP no fim do ano (em literatura italiana ou algo assim);

Pagar plano de saúde pra minha mãe;

Namorar alguém que me queira namorar (namorar quer dizer namorar, sair junto, apresentar-se como pessoas que tem um compromisso uma com a outra);

Desfazer um mal cometido (na verdade isso é impossível, mas salvar uma amizade quem sabe);

Escrever.....