10.1.10

Sobre ter esperança...

Sou daquelas pessoas desesperadas que sempre acha que um cometa vai cair justamente na minha cabeça, mesmo sendo este planeta palco de vida de quase 7 000 000 000 de pessoas (como faz impressão escrever os zeros todos ao invés de dizer bilhão - palavra que odeio). Tendo a ser o inveterado pessimista que sempre tem a estória pior pra contar... mas faço esforços para mudar isso, gente pessimista é como célula cancerígena (dentro do tecido social), é possível que uma só não levará à óbito o corpo enfermo, mas várias causam a metástase da qual quase sempre não se volta.

Abaixo aos pessimistas inveterados, causadores de metástases sociais de desilusão... mas se pessimistas são câncer, otimistas, em demasia, causam soluço. Não levam a morte, mas aborrecem e incomodam. Há que se perceber que a vida é feita de vitórias e derrotas, e que, na maioria das vezes, quando alguém vence, outro alguém perde. As perdas são perdas, olhá-las com condescendência não fará com que elas sejam menos perdas, e essa história maluca de que aprendemos com as perdas, é besteira, a perdas que serão somente inócuas perdas; causadoras de dor, de medo, de angustia. O pessimista tende a sofrer mais do que deveria, supervalorizando uma dor, e passando sua dor, as dores são individuais em essência, a outras pessoas. Os otimistas, gente patologicamente feliz, por sua vez, resolvem não sofrer ou passar sua dor ao TEMPO.

Há que se encontrar um equilíbrio entre a realidade e o otimismo. Nesta semana este é meu ideal.

Continuo a saga...

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